Guerra do Peloponeso
“Péricles era líder em uma democracia e sua estratégia era limitada por essa mesma circunstância. Conseguiu convencer os atenienses a abandonarem os campos, mas teve dificuldades de montar uma ofensiva terrestre e marítima poderosa, que abalasse Esparta, pois a assembleia não estava disposta a sacrificar um grande número de combatentes atenienses. Essa hesitação provou ser desastrosa, e a aglomeração humana em Atenas permitiu que uma praga, vinda com os grãos do Egito e da Líbia, se propagasse com rapidez, causando grande devastação humana. [...] Em meio à crise, uma oferta ateniense de paz foi rejeitada por Esparta em 430 a.C. Péricles também foi vítima da doença, morrendo em 429 a.C.” (p.34)
“Ambos os lados haviam apostado em uma vitória rápida e em uma guerra relâmpago. Esparta subestimou o poderio do Império Ateniense. Atenas democrática não conseguiu empreender uma ofensiva poderosa, temerosa dos