Guerra da iugoslávia
No século VII, tribos eslavas invadem os Bálcãs, parte do Império Bizantino. Um desses grupos, o dos sérvios, se instala na região do Kosovo, ocupada pelo ilírios desde 2000 a.C., e converte-se ao cristianismo ortodoxo. De 1330 a 1355, o Reino Sérvio, no auge da sua expansão, foi o mais poderoso na região. Em 28 de junho de 1389, o Império Otomano esmaga a nobreza sérvia na Batalha de Kosovo Polje. Nos séculos seguintes, crianças são tiradas dos pais para serem incorporadas ao exército e ao harém do sultão turco. Em 1529, o sultão Solimão I tenta tomar Viena, no império austríaco, mas não consegue. Derrotados, os otomanos voltam para o Oriente derrotando tudo. Os sérvios de Kosovo fogem para o norte e os albaneses tomam suas terras, aderindo à religião muçulmana. Revoltas sérvias são duramente reprimidas. Nas Guerras Balcânicas, em 1912 e 1913, os sérvios reconquistam Kosovo e reprimem os albaneses. O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, por um sérvio, detona a Primeira Guerra Mundial. Em 1917, é criado o Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, embrião da Iugoslávia, que receberam a independência com a dissolução do Império Austríaco. Os três povos se consideram eslavos e praticam a religião cristã. Os sérvios tinham a metade da população, dominavam quase todos os governos. A oposição croata a esse controle leva o rei Alexandre a dissolver o parlamento e instalar um regime autoritário, mudando o nome do país para Iugoslávia, que quer dizer literalmente “os eslavos do sul”. Os croatas reprimidos criaram a Ustase, organização que em princípio defende os direito dos croatas contra o Estado de domínio sérvio. Em 1934, a organização promove o assassinato do rei Alexandre. Em 1939, Mussolini toma a Albânia e o Kosovo. Até então, os Kosovares se dividiam entre sérvios e albaneses. Na Segunda Guerra Mundial, 100.000 sérvios são expulsos do lugar e 10.000 mortos, Em 31 de janeiro de 1946,