Guerra Cívil na Siria
Cresce pressão ocidental sobre regime Assad após ataque químico.
Chanceler afirma que a Síria tem como se defender.
O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, afirmou nesta terça-feira (27) que um ataque ocidental não afetaria a campanha militar de Damasco contra os rebeldes.
"Se acreditam que assim poderão impedir a vitória de nossas Forças Armadas, se enganam", afirmou em entrevista.
Mualem disse ainda que um eventual ataque militar ocidental a seu país beneficiaria os interesses de Israel e da rede terrorista da Al-Qaeda.
"O esforço de guerra realizado pelos Estados Unidos e seus aliados beneficiará os interesses de Israel e em segundo lugar da Frente Al-Nosra", grupo armado que combate ao lado dos rebeldes sírios e que jurou fidelidade à Al-Qaeda.
Mualem afirmou também que a Síria dispõe de meios defensivos que vão "surpreender" o mundo. saiba mais
"Atacar a Síria não é um assunto fácil. Dispomos de meios defensivos que surpreenderão os demais", disse, em aparente referência aos Estados Unidos e seus aliados europeus, que avaliam a possibilidade de uma ação contra o regime do contestado presidente Bashar al-Assad.
O chanceler sírio também desafiou o Ocidente a provar que houve um ataque químico aos rebeldes na periferia de Damasco.
"Escutamos os tambores da guerra ao redor de nós. Se querem executar um ataque contra a Síria, penso que o pretexto das armas químicas não é válido para nada. Eu os desafio a mostrar as provas", disse o ministro.
Rússia
Uma possível intervenção ocidental na Síria não representará uma vitória fácil, já que o país contra com sistemas de defesa antiaérea capazes de responder aos ataques, afirmou nesta terça-feira (27) uma fonte militar russa citada pela agência Interfax.
"Se o exército americano, junto com a Otan, lançar uma operação contra a Síria, não será uma vitória fácil", declarou a fonte.
"Os sistemas de mísseis