Resumo - Guerra Civil na Síria
Para começar a falar sobre a Guerra Civil na Síria é necessário salientar a sua origem. Tudo começou durante a onda da Primavera Árabe em 2010, quando o jovem Mohamede Bouazizi foi à praça pública na Tunísia e atirou fogo contra si mesmo em prol de melhorias de seu país. A Primavera Árabe é caracterizada por um conjunto de movimentos civis de caráter revolucionário que vem acontecendo em países árabes, oriente médio e no norte da África, nesses movimentos os rebeldes saem às ruas para protestar contra o desemprego, preço alto dos alimentos, má distribuição de renda e queda do poder ditatorial. A partir do ato de Mohamede, o ditador Ben Ali que já estava no poder a 25 anos sofreu queda em seu governo, após tal acontecimento a Primavera Árabe se alastrou para o resto dos países do oriente. O termo Primavera Árabe vem de um conceito de algo que está surgindo, se transformando; O que caracteriza bem uma revolução.
Ao analisar a guerra civil na Síria é preciso olhar de dois prismas diferentes, “Os Rebeldes” e “Os PRÓ-AL ASSAD”. Iniciada no dia 15 de março de 2011, o motivo da guerra é a queda do ditador Bashar Al-Assad. É basicamente um conflito de Civis e Militares de Al-Assad contra os protestantes e terroristas. A Síria teve nos últimos dois anos um saldo de 100 mil mortos e 2 milhões de refugiados, então a primeira pergunta a se fazer é: Como um grupo que busca um sistema democrático usa de medidas violentas para alcançar seus objetivos?; Qual conceito de liberdade que carrega a utilização de armas de fogo, execuções, estupros, sequestros em troca de dinheiro.
Segundo o documentário “Diário da Síria”, foi possível observar o perfil dos rebeldes, estes que não tem caráter revolucionário, pois em seus discursos não possuem nenhum tipo de instrução para formar uma ideia democrática, a maioria não são Sírios e até utilizam crianças nos combates. No mesmo documentário, em entrevista uma das jornalistas sequestradas relata que durante o seu