Siria - guerra civil
O contestado presidente sírio Bashar al-Assad, da minoria alauíta, enfrenta uma rebelião armada que tenta derrubá-lo.
No início, a rebelião tinha um caráter pacífico, com a maioria sunita e a população em geral reivindicando mais democracia e liberdades individuais, mas aos poucos, com a repressão das forças de segurança, ela foi se tornando mais violenta.
O regime argumenta que a rebelião é insuflada por terroristas internacionais, com elos com a rede terrorista da Al-Qaeda, e que apenas se defende para manter a integridade nacional.
O conflito tem sido marcado por derrotas e vitórias dos dois lados, apesar de o governo ter ganho terreno nas últimas semanas.
A ditadura síria instalou minas terrestres junto a suas fronteiras com o Líbano e a Turquia, revelou nesta terça-feira a ONG Human Rights Watch (HRW). As áreas fronteiriças são as principais vias utilizadas pelos refugiados sírios para escapar da repressão do regime de Bashar Assad.
As minas, que já deixaram vários civis feridos, foram colocadas nas últimas semanas, segundo um comunicado divulgado pela organização de direitos humanos, que cita diversas testemunhas e especialistas sírios em desarmamento de explosivos. Este tipo de armamento, afirma a ONG em seu site, é "militarmente ineficaz" e "mata e fere civis" em sua maioria.
Vítimas - Mais de 7,5 mil pessoas, muitas delas mulheres e crianças, morreram na Síria desde o início das revoltas contra o regime de Bashar al-Assad, há um ano. Segundo a HRW, as minas, de origem russa, devem ser desinstaladas por especialistas em colaboração com a oposição.