Guerra civil
Os mediadores eram do vaticano, da comunidade Santo Egidio: Andrea Riccardi e Mateo Zuppi e Dom Jaime Goncalves.
Puxou-se as conversacoes ora para Lisboa ora para um dos paises africanos amigos. A escolha daquele local era pelo distanciamento politico, imprimia credibilidade e merecera a confianca dos politicos. Por causa da visibilidade, postura e transparencia a comunidade Santo Egidio, o governo Italiano e Dom Jaime Goncalves ate entao observadores passaram a ser reconhecidos mediadores validos tanto para o governo como pela Renamo. O governo e a Renamo concordaram com aquele local e se reconheceram locutores validos. Nisto esta o significado profundo do 1 aperto de mao entre Armando Guebuza e Raul Domingos a 8 de Junho de 1990 e o abraco de compatriotas entre Joaquim Chissano e Afonso Dlakama a 4 de Outubro de 1992.
Com a morte de Samora Machel em Outubro de 1986 a Renamo estava preocupada em desorganizar completamente a economia e o sistema de governo da Frelimo para obrigar com uma guerra de destruicao, a capitular ou a negociar. A guerra era cruenta, sem piedade entre os adversarios, com episodios horriveis e massacres indisciminados.
Em 1986 nao houve nenhuma tentativa seria de de mediacao entre os beligerantes. O unico precedente era os chamados coloquios de Pretoria entre Setembro e Outubro de 1984. Na atmosfera dos acordos de Inkomati entre alguns representantes da Frelimo, Jacinto Veloso e da Renamo, Evo Fernandes, dialogaram indirectamente atraves de intermediarios Sul africanos, a experiencia foi negativa.
Os acordos de Nkomati de Marco de 1984, previam que a guerra civil acabaria em breve. A Frelimo estava convencida que a forca da Renamo se devia ao apoio da Africa do Sul em troca da neutralidade para com o ANC, Samora Machel obtem em Nkomati uma