Guerra Civil Russa
Antes de a Rússia ser a URSS, sua forma de governo era nos padrões da monarquia, chamado de governo Czarista, com a presença do Imperador Nicolau Czar II e a economia era totalmente rural. Com esse tipo de regime em pleno século XX, apenas atrasou a economia em relação ao resto do mundo, que já iam se adaptando ao capitalismo. Com isso aumentou a crise econômica e surgiu uma crise militar. Nessa época surgiram dois grupos opositores: Bolcheviques e Mencheviques. Bolcheviques, a maioria, tinham os ideias comunista, liderado por Vladimir Lênin, pensavam em uma ditadura ao proletariado. Já os Mencheviques, a minoria, tinham os ideais capitalistas, eram guiados por Julius Martov, defendiam a ideia de que a burguesia poderia participar das atividades econômicas, e era apenas questão de tempo até o país se adaptar ao capitalismo e começar uma revolução. Em 1915 houve o famoso Domingo Sangrento, onde aconteceu o massacre aos grupos opositores do governo. Rússia entra na Primeira Guerra Mundial, e em 1917 há a queda da monarquia, conhecida como Revolução Russa. E então, os Bolcheviques entram no poder.
Em 1918 começa uma guerra civil. Ex-generais Czaristas, Mencheviques, milícias anarquistas, tropas estrangeiras e camponeses se voltam contra o regime Bolchevique. Ex-generais czaristas formam o Exército Branco. Tropas inglesas, francesas, americanas e japonesas se aliam com esse Exército, com o objetivo de derrubar o governo Bolchevique e evitar a “contaminação” da Europa Ocidental pelos ideais bolcheviques. Como reação, os Bolcheviques formam o Exército Vermelho, comandado pelo rígido ditador, Leon Trotsky.
Os Bolcheviques implantam o “comunismo de guerra na economia”, isto é, O dinheiro e as leis do mercado foram abolidos, sendo substituídos por uma economia baseada no confisco de cereais produzidos pelos camponeses. Então os camponeses se revoltam e