GUA
• O controle da contaminação da água para uso farmacêutico é fundamental, uma vez que a água tem grande susceptibilidade para agregar compostos diversos e para sofrer recontaminação, mesmo após a etapa de purificação. • O controle de qualidade microbiológico é prioridade, uma vez que alguns tipos de microrganismos podem se proliferar nos componentes dos sistemas de tratamento e de distribuição da água para uso farmacêutico.
Portanto, é importante minimizar a contaminação microbiológica por meio de tecnologias e ações apropriadas.
• A tecnologia a ser empregada na purificação da água depende do tipo de água que se pretende obter.
• Os requisitos de Boas Práticas de Fabricação (BPF) aplicados a elas estão em constante atualização com o intuito de reduzir o risco de contaminação, seja química, biológica ou microbiológica. De forma genérica, pode-se dizer que os métodos mais comuns e confiáveis para obtenção de água purificada (AP ou PW) são:
1. troca iônica;
2. osmose reversa;
3. ultrafiltração.
•. Para obtenção de água para injetáveis (API ou WFI) utiliza-se o processo de destilação ou outro método de tecnologia igual ou superior.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DO SISTEMA
• Os materiais que entram em contato com a água para uso farmacêutico, incluindo a tubulação, as válvulas e armações, os lacres, os diafragmas e os instrumentos, devem ser selecionados para atender a requisitos básicos, como compatibilidade, prevenção de vazamentos, resistência a corrosão entre outros. Alguns materiais considerados elementos sanitários próprios para um sistema de purificação de água são o aço inox 316L (baixo teor de carbono) e o fluoreto de polivilideno
(PVDF). O cloreto de polivinila (PVC) não é um material considerado sanitário, uma vez que,