Grécia
A civilização grega, apesar da influência que sofreu dos fenícios e dos mesopotâmicos, inaugurou o pensamento ocidental. A maneira de pensar, o raciocínio, a lógica, e as diferentes formas de governo são algumas influências que permanece até hoje.
Os gregos acreditavam também em vários deuses e que eles interferiam constantemente na vida terrestre, entretanto, acreditavam no valor dos homens. Valorizavam muito a beleza corporal e a grande capacidade do raciocínio humano. A história da Grécia Antiga divide-se em três períodos: Período Homérico, Período Arcaico e Período Clássico.
Período Homérico (1100-800 a.C.) é marcado pela ruralização, ausência de escrita e formação dos genos; período da criação das obras de Homero, Ilíada e Odisseia. Marcado também pelos clãs, ou seja, comunidades baseadas no parentesco, os chamados Ghené. As desigualdades sociais praticamente não existiam e a propriedade privada também não existia. Com o crescimento populacional, começaram a faltar terras o que levou ao deslocamento de muitas pessoas em busca de terras. Diante desse desequilíbrio, e procurando garantir melhores condições de vida, alguns grupos teriam se destacado, passando a manejar armas e a ter domínio sobre as melhores terras e rebanhos. Essa movimentação deu origem a novas aldeias, que com o passar dos tempos tornaram-se cidades-Estados.
Período Arcaico (800-500 a.C.) marcado pelas transformações sociais e dando origem à formação da pólis, a cidade grega. A partir de 750 a.C. os gregos iniciaram um longo processo de expansão firmando colónias em várias regiões, como Sicília e sul da Itália, no sul da França, na costa da península Ibérica, no norte da África e nas costas do mar Negro. São muitas as causas apontadas para explicar essa expansão colonizadora grega. Grande parte dessas causas relaciona-se a questões sociais originadas por problemas de posse de terra e de dificuldades na agricultura. As melhores terras eram dominadas