Grécia antiga
O Reino da Grécia (em grego: Βασίλειον τῆς Ἑλλάδος, Vasílion tis Elládos) foi um estado estabelecido em 1832 na Conferência de Londres pelas Grandes Potências (Reino Unido, França e Império Russo). Foi reconhecido internacionalmente no Tratado de Constantinopla onde também garantiu a independência do Império Otomano, tornando-se o primeiro estado grego completamente independente desde a queda do Império Bizantino às mãos dos Otomanos em meados do século XV. Passou por governos provisórios da Guerra de Independência Grega e durou até 1924, quando a monarquia foi abolida pela primeira vez e a Segunda Republica Helénica declarada. O reino foi restabelecido em 1935 e durou até 1974 quando, após uma ditadura de sete anos, a actual Terceira Republica foi instaurada.
TIRANIA Com origem asiática, a tirania é uma forma autocrática de exercício do poder político, que passou para a Grécia a partir do século Vl a.C.
Tirania não é uma palavra grega e designa a forma de governo existente na Ásia Menor em dado momento histórico, não tendo sentido pejorativo ou malévolo. Em face da ditadura romana, a tirania asiática não é um exercício de poder pernicioso e na Grécia representou os interesses coletivos. Com o tempo a tirania passou a ter um significado de política indesejável, em detrimento da verdade histórica, um preconceito arraigado mesmo entre estudiosos da História Política e que excluí-la. Evolução da tirania grega: A tirania que não indicava uma idéia de dominação opressiva, mas uma forma de poder exercida por um indivíduo que detinha o poder de governar fundado em seu prestígio pessoal, no forte apoio militar, no apoio dos estamentos3 inferiores, comerciantes e gente humilde, separadamente da religião ou da hereditariedade, como se fazia na antiga monarquia. Inúmeros tiranos abusaram deste poder, porém outros criaram constituições democráticas que defendiam os interesses dos menos favorecidos