Grão mestre
Com a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, as indústrias que antes empregavam majoritariamente homens, foram obrigadas a se adaptar, já que a mão-de-obra masculina estava nos campos de batalha. No Brasil, assim como no restante do mundo, foi após as grandes guerras que as mulheres passaram a dominar a profissão de Secretariado, inicialmente desenvolvendo atividades técnicas extremamente básicas, como atendimento telefônico, 3 recepção de visitantes, serviço de copa, dentre outros. Acompanhando a evolução da tecnologia e consequentemente da forma de organização das empresas e instituições, a secretária foi gradativamente acumulando novas funções, como a participação em reuniões, execução de tarefas mais gerenciais, e finalmente o estágio atual em que a atuação do profissional atingiu um novo patamar, com responsabilidades mais sérias e importantes para a empresa, exercendo função de gestor de processos, de pessoas, de informações, de relacionamentos e até mesmo da própria carreira. Veiga (2007, p. 23) chama a atenção para a mudança no papel que o profissional de Secretariado exerce nas organizações:
A tecnologia da informação contribuiu para que os gerentes assumissem as tarefas que eram desempenhadas pela secretária, tornando-os mais independentes, embora alguns ainda mantenham a antiga postura. Com isso, a secretária pode se dedicar mais aos assuntos relacionados à empresa, tornando-a necessária e importante. Hoje, além de desempenhar suas atividades operacionais, a secretária atua como gestora de processos, de pessoas e de informação.
Diversos outros autores também reafirmam a mudança no perfil dos profissionais de
Secretariado Executivo, sempre destacando o viés da gestão e a importância da tecnologia nessa evolução profissional. É evidente a contribuição da tecnologia para a rotina secretarial.
O ganho de tempo do profissional foi imenso com a informatização do processo de redação de
documentos,