Grupos
1. CONTEXTO HISTÓRICO DOS GRUPOS.
No Movimento da Administração Científica, liderado por Taylor, o trabalho era realizado apenas de maneira técnica. Dava-se maior atenção ao método do trabalho, deixando para segundo plano os interesses e necessidades dos trabalhadores. Com a grande depressão criada com a quebra da bolsa de valores de Nova York em 1929, surgiu a Escola de Relações Humanas. Onde a ênfase seria nas pessoas e não na tarefa ou na estrutura como afirma Chiavenato (2004, p.98): Com a abordagem humanística, a teoria administrativa passa por uma revolução conceitual: a transferência da ênfase antes colocada na tarefa (pela Administração Científica) e na estrutura organizacional (pela Teoria Clássica) para a ênfase nas pessoas que trabalham ou que participam nas organizações.
A teoria das Relações Humanas visa entender como os processos psicológicos e sociais interagem com a situação de trabalho para influenciar o desempenho. Os autores Gilbreths, Bernard e Follet influenciaram o desenvolvimento das Relações Humanas entre 1930 e 1955, mas foi Elton Mayo, partindo dos estudos em Hawthorne, que fundamentou em grande parte esta teoria. Nessa abordagem, os administradores voltam suas atenções ao bem-estar, a motivação e a comunicação dos empregados. Portanto a administração deveria ganhar a cooperação do grupo, promover a satisfação no trabalho, a remuneração não era suficiente para motivar as pessoas, como diz CHIAVENTO (2004) estar unido, receber uma boa comunicação e ter reconhecimentos, são fatores motivacionais para o homem. O estudo de Hawthorne tinha como objetivo identificar a relação existente entre a iluminação e a eficiência dos operários. LACOMBE (2009, 2009 p. 124) descreve bem as características dessa experiência, Os especialistas em produtividade “sabiam”, na época, que a melhor forma de aumentar a produção seria