Grupos Socias Distintos
No fim de 1964 com o fim da Ditadura e o cargo de presidente da república tomado por José Sarney, houve um grande ‘movimento’ por parte da população e em principal pelas classes trabalhadoras.
Conscientes de que o país necessitava de uma ‘revolução’ em suas políticas essas classes mais atingidas protagonizaram diversos movimentos, surgindo assim as lutas operárias, trazendo a tona manifestações estudantis pró-democracia, culturais em favor da redemocratização e até o nascimento de partidos, como o Partido dos trabalhadores (PT) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A inclusão de jovens nesses movimentos revolucionistas sociais nunca foi bem vista, também. Tanto por parte dos próprios que antes não viam interesse em sua própria democracia como por outros demais que não via como parte de seus grupos sociais e sem motivos para lutar na causa. Porem ouve uma brusca mudança a partir da década de 80/90. Começa-se a integrá-los de forma singular nos movimentos, e lhes empregam o interesse de “lutar pelos direitos que se tem direito”. São hoje, jovens que carregam consigo valores éticos, maturidade e acima sabem seus direitos sociais.
O inicio - Os trabalhadores
A Lei de Terras, de 1850 teve como seu mecanismo impedir a livre ocupação que fazia parte das relações de campo até então.
“Com fim próximo da escravidão, os libertos dificilmente se contentariam em trabalhar nas mesmas fazendas em que haviam sido escravos” (José de Souza Martins).
Sem alternativa de ocupar as áreas livres, os grupos de trabalhadores livres e escravos libertos, viram-se na necessidade de empregar-se em fazendas de outros senhores. A Lei criou ‘problemas’ para a livre ocupação daqueles que acima de tudo precisavam de um pedaço de terra pra sobreviver e beneficiou aqueles com terra e poder. Acima de tudo, poder político.
Mesmo com a produção de café em alta nas fazendas, e a extinção do trafico negreiro a mão de obra nacional ainda era insuficiente. Criou-se o