grupos familiares
Ao iniciarmos o presente trabalho vimos que o mesmo fala sobre as mídias nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Acre, Amapá, Rondônia, Ceará, Alagoas, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Tocantins, e mostra suas relações com a política local cada uma delas.
Grupos familiares, regionais e políticos.
Numa analise mais especifica da mídia brasileira alguns grupos regionais, familiares, políticos, tem um destaque especial. Podem ser identificados, numa primeira análise, seis grandes grupos regionais: Família Sirotsky, que comanda a rede Brasil Sul de comunicações (RBS) que controla RS e SC; a Família Daou, com influência no AC, AP, RO, RR; a família Jereissati, presente no CE e AL; a família Magalhães com domínio na BA; a família Zahran no MT e MS; e a família Câmara em GO, DF, TO. Analisaremos grupos familiares e regionais que estão ligados ao chamado coronelismo midiáticos.
Coronelismo eletrônico
Refere-se a tentativa de políticos de exercerem, através da radiodifusão o controle politico, tanto do eleitorado quanto das decisões politicas.
Esses gráficos foram extraídos diretamente do documento do ministério das comunicações e são referentes ao número total de televisão dos estados citados.
Ao analisa-los, vemos que os partidos dos políticos em questão: PMDB, PSDB e PFL, formam a base das alianças eleitorais dos governos democráticos, desde Tancredo Neves/José Sarney a Fernando Henrique Cardoso, concluímos que a comissão que trata de radiodifusão é praticamente controlada pelos radiodifusores-políticos.
1.1Mídia e política partidária
Bayma (2001) mostra como se dá a distribuição de canais entre vereadores, deputados federais, estaduais e prefeitos dos diversos partidos. Os dados que seguem referem-se ao ano de 1996. O número de concessões por partido é o seguinte: PFL: 143; PMDB: 76; PTB: 66; PPB: 48; PSDB: 40; PPS: 17; PDT: 9; PSB e PL: 8; PRP: 6; PMN e PSC:3; PSDC e PV:2; PTN e PRONA: 1 e PT não