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Durante o texo, Melo utiliza-se do argumento, de que os governos estaduais têm em comum entre eles a tendência à formação de dois grandes blocos em torno dos quais se distribuem as elites políticas , cabendo à esquerda, em especial ao PT, o papel de se apresentar como a terceira força. Isso não significa, no entanto, que os competidores sejam os mesmos, ou melhor, que os mesmos partidos encabecem as coligações de uma eleição a outra. E aqui, é bom frisar, não se trata da esperada variação entre os sistemas partidários estaduais, fruto da desigual inserção dos partidos no território nacional, mas da existência de um quadro de intensa instabilidade em um considerável número de estados, tendo como consequência o lançamento de candidatos competitivos nos estados,que por sua vez, possui atrativos específicos, uma vez que a conquista dos executivos estaduais écapaz de garantir aos partidos, independentemente do que ocorra no plano nacional, um volume de recursos essencial ao atendimento dos diversos interesses que se articulam em seu interior e no seu entorno. Ademais, tais vitórias tendem a provocar, em um jogo sequencial, uma elevação no número de prefeituras conquistadas no pleito municipal subsequente.
No governo de Geraldo Alckmin (PSDB) possui como base aliada que são:DEM, PEN, PMN, PT DO B, PTC, PTN, SD, PPS, PRB, PSB, PSC, PSDC E PSL. Tendo no DEM um dos principais aliados aonde deputados estaduais do PSDB e do DEM recebem metade do dinheiro liberado para emendas da Assembleia. Juntos no ano de 2011 , PSDB e DEM conseguiram R$ 9,3 milhões para financiar projetos escolhidos por seus parlamentares -22 tucanos e oito democratas. Eles representaram 32% da Assembleia Legislativa.
No governo de Rui Costa (PT) integram a base aliada o PT DO B, PHS, PP, PSD, PDT, PR, PC DO B, PTB E PMN. Tendo os deputados estaduais do PDT baiano e a maioria esmagadora da executiva estadual do partido, um forte aliado, no qual o apoiam à administração do governador Rui Costa que,