Grupo de racistas
Em 1865, no sul dos Estados Unidos, surgiu um grupo de racistas, que se vestiam com roupas brancas e capuzes, montavam cavalos e perseguiam negros e seus defensores, denomidado Ku Klux Klan. Formada por jovens com o intuito de prolongar a fraternidade das armas, a Ku Klux Klan se tornou grande com o decorrer do tempo, abrangendo outros estados. O nome vem do grego “kyklos”, que significa círculo. O que começou como uma brincadeira tomou proporções maiores os jovens se divertiam-se aterrorizando os negros, estes detestados pelos membros do clã por serem “preguiçosos, inconstantes e economicamente incapazes e, por natureza, destinados à escravidão”. Também atacavam brancos que protegiam os negros. A identidade dos membros do clã não era divulgada, uma vez que vestiam roupas brancas e cobriam o rosto com capuzes. Para entrar na seita, o candidato era fechado em um tonel e empurrado ladeira abaixo. A seita foi se espalhando e uma filial foi montada no Alabama, onde foi introduzido pela primeira vez o castigo físico aos negros. Além da prática racista, os klanistas faziam visitas-surpresa aos negros, obrigando-os a votar nos democratas, acompanhadas de algumas chibatadas. Em consequência dos excessos, o grupo foi posto na ilegalidade em 1871 pelo então presidente dos Estado Unidos, Ulysses Grant. Muitos racistas foram presos e, para escapar da lei, fundaram outros clãs com a mesma proposta. Embora a Ku Klux Klan ainda exista, sua força hoje é pequena comparada as décadas passadas.