Jesuítas

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A expulsão dos jesuítas foi um evento da história de Portugal que teve lugar no reinado de D. José I.
O quadro político da Europa neste período era marcado por regimes monárquicos absolutistas, cujas práticas eram contestadas pelas ideias do Iluminismo. Nesse cenário tinha lugar o chamadoDespotismo esclarecido, personificado em Portugal pela figura do marquês de Pombal.
É à luz de manifestações iluministas reinantes na política religiosa portuguesa ao tempo do marquês de Pombal que se regista a perseguição e expulsão da Companhia de Jesus do país, congregação religiosa com grande ascendência, a todos os níveis, principalmente após a Restauração da Independência (1640). Com claro domínio das esferas da Corte, das Missões na América e no Oriente, do ensino, da cultura intelectual, a Companhia despertou a desconfianças dos governantes e rivalidades de outras ordens religiosas e do clero secular. Estavam assim criadas as condições para a antipatia pombalina para com os religiosos desta Ordem.
Para Pombal, a Companhia constituía-se num obstáculo à condução da sua política de reformas. Subjugada a nobreza com o Processo dos Távoras e setores do povo com a repressão ao motim do Porto (Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro), adivinhava-se uma perseguição ao clero.
As questões Jesuítas no Brasil
Na América Portuguesa, a ação missionária da Companhia de Jesus fora determinante para a formação territorial. Historicamente, entretanto, existiam atritos com os colonos, nomeadamente no Estado do Maranhão, a quem acusavam de explorar a mão-de-obra indígena de forma sangrenta. Este diferendo teve episódios diversificados em que se destacaram a ação do Padre António Vieira (1608-1697) e a própria Revolta de Beckman (1684), a que se somaria no século seguinte, no sul do Estado do Brasil, a questão dos Sete Povos das Missões e a Guerra Guaranítica (1753-1756).

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