Uma visão filosófica sobre o racismo
Mas, afinal, o que é o racismo? Cientificamente, é considerado um sistema que afirma a superioridade de um grupo racial sobre os outros. O racismo não é mais do que a segregação social de um determinado grupo racial, derivado de diferenças étnicas, de aparência ou de pensamento. É um modo de pensamento que se carateriza pela grande importância dada à diferenciação racial do ser humano – onde se distinguem classes superiores e classes inferiores. O racismo não pode, de forma alguma, ser considerado uma teoria universal ou até científica, visto que este traduz-se pelo preconceito da população – baseado na convicção de que existe uma raça superior, pelas suas características físicas, psicológicas ou movimentos culturais a que presta homenagem. O racista valoriza os traços biológicos dos determinados grupos sociais.
O racismo é, então, uma atitude subjetiva, pois é uma atitude relativa ao sujeito ou que nele habita. Mas será que foi sempre assim? Mas o que leva o ser humano a ser racista? Indiscutivelmente, o racismo não pode ser considerado uma caraterística inata, mas sim originado pela sociedade em que o sujeito se insere ou através da educação transmitida pelos progenitores. Nos critérios pré-definidos pela sociedade, o grupo social cuja extensão for maior e economicamente mais abastado vê-se obrigado a distanciar-se das minorias sociais, na medida em que estas possuem uma cultura e tradição divergentes. A grande parte da população limita-se a aceitar estes critérios pré-concebidos, revelando uma falta de carácter e dignidade avassaladoras. Esta atitude traduz uma falta de solidariedade social, assim como, de reciprocidade. Num mundo onde as diferenças sociais são cada vez mais evidentes, é