Grupo 2 O EXISTENCIALISMO UM HUMANISMO
Uma análise do contexto histórico-filosófico do texto e da influência do pensamento do autor em sua época.
O texto analisado data de 1945, época em que o mundo vivia uma crise econômica, política, moral, social e religiosa. Esta crise decorre de vários eventos históricos do século XX, tais quais a crise do café no Brasil, a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque nos Estados Unidos, o recente fim da 2ª Guerra Mundial, entre outros.
Diante de tanta dor e sofrimento surgiram questões como “O que está acontecendo? Onde está a verdade?”. Os jovens, especialmente aqueles que viveram a realidade das guerras, passaram a questionar valores que tinham aceito como verdade ao longo da vida: o bem e o mal, a moral, a justiça, a fé, e a própria existência humana.
Este contexto histórico-filosófico deu origem a teoria existencialista. Até então, as correntes filosóficas defendiam que a essência precedia a existência do homem. A exemplo, é possível citar Kant, o qual defendia que a essência do homem era a mesma: um homem selvagem e um burguês detinham a mesma essência. Para os existencialistas, esta afirmação é o inverso da realidade. Dizem-se existencialistas pois defendem que a existência precede a essência.
Um grande defensor do existencialismo foi Jean-Paul Sartre, segundo Sartre, esta essência é construída ao longo da existência do homem. A essência é o resultado da projeção que o homem faz de si mesmo, de suas escolhas, de seu engajamento. O filósofo defendia que cada homem possui uma responsabilidade por seus atos, pois ao seu ver, tais atos influenciam toda a humanidade. Em decorrência desta responsabilidade, Sartre demonstra que a angustia, o desespero e o desamparo são sentimentos inerentes a própria existência humana, pois o homem é responsável por suas escolhas, não detém esperanças falsas frente ao que desconhece e, ainda, não possui amparo moral ou religioso para apoiar-se.
O pensamento existencialista foi