Grupo 2 Theodoro Adorno
Uma análise do contexto histórico-filosófico do texto e da influência do pensamento do autor em sua época.
Theodoro Adorno nasceu em 1903, e dedicou sua vida toda para o entendimento dos processos de formação do homem na sociedade. Foi um dos fundadores da Escola de Frankfurt, uma corrente de pensamentos de 1920 fundamentada na ideologia marxista, influenciado por Immanuel Kant, Karl Marx, Friedrich Nietzsche e Sigmund Freud. O filosofo sempre se preocupou com o desenvolvimento do capitalismo, seus interesses convergiam na crítica contra a indústria cultural e na condenação contra os meios de comunicação em massa.
Adorno procurava entender a lógica da burguesia industrial para defender mudanças na estrutura social, pois se preocupou com a investigação das relações humanas. Assim, fez críticas importantes a indústria da cultura, vista como a responsável por prejudicar a capacidade humana de agir com autonomia. O livro “A dialética do Esclarecimento”, publicado em 1947 juntamente com seu parceiro Max Horkheimer de Frankfurt, trata sobre a consciência humana sendo dominada pela comercialização e banalização dos bens culturais.
Uma de suas mais importantes obras é uma crítica à interpretação negativa do Iluminismo, uma civilização técnica e da lógica cultural do sistema capitalista (chamada de “indústria cultural”, por Adorno). Para ele, a indústria cultural só se importa com as pessoas enquanto empregados ou consumidores, não apenas adaptando seus produtos ao consumo, mas ditando o próprio consumo das massas. Segundo o filósofo, a ideologia capitalista e a indústria cultural contribuem para falsificar as relações entre homens e deles com a natureza, resultando em um “anti-iluminismo”. O homem liberto do medo da magia e do mito (finalidade do iluminismo) torna-se vítima de outro engano: o progresso da dominação técnica, que acaba sendo utilizado pela indústria cultural como arma contra a consciência das massas, que impede a formação