Grupo 1 Da Col Nia Independ Ncia 1
CAPÍTULO 1
PRIMEIROS ENSAIOS DE EDUCAÇÃO da Colônia à independência
Buscar no passado as raízes do presente tem sido uma constante no esforço que homens e mulheres têm feito para compreender sua identidade. Apreender estes elos que articulam o hoje ao ontem nem sempre é uma tarefa simples, sobretudo quando nos dispomos a examinar tempos mais remotos, como os do período colonial.
As dificuldades de acesso a documentos autênticos e a ausência de fontes expressam os dois lados de uma mesma moeda: a reduzida ou nenhum preocupação com a preservação da memória daqueles tempos. Esta característica, a propósito, não é uma exclusividade do período colonial, mas traço predominante do movimento que aqui se procura reconstruir.
Ciente de tais dificuldades, este capítulo pretende situar em breves linhas alguns elementos do contexto mais curará deter-se sobre os ensaios de educação protagonizados pelos jesuítas, discutindo elementos do período em que aqui estiveram, assim como as consequências de expulsão, quando Portugal faz sua primeira tentativa de criar uma educação pública estatal na colônia.
A demarcação temporal sobre a qual se detém este primeiro capítulo abrange desde o começo da colonização, mais especificamente a partir da chegada dos primeiros jesuítas (1549), passando pelo projeto pombalino, até chegar à independência (1822).
Para fins do estudo, o intervalo compreendido entre estes dois marcos corresponde à fase em que ocorrem as primeiras iniciativas de educação desencadeadas pelo colonizador. Nesse momento histórico, o projeto educacional da metrópole para a
Colônia é frustrado sob vários aspectos. Tal situação, que registra algumas alterações com a transferência da Corte para o Brasil (1808), passa por mudanças mais expressivas a partir da independência. A reflexão sobre o contexto nacional e educacional do
Império será analisada no capítulo 2.
1.1. Brasil colonial: território de disputas e explorações
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