Gropius
INTRODUÇÃO
Gropius exerceu sobre a arquitetura e o urbanismo contemporâneos uma influência ideológica comparável à de Le Corbusier. Nos anos 1920 e 1930 suas concepções tiveram pontos de contato.
Foi professor da Bauhaus e da Faculdade de Arquitetura da Harvard. Um dos criadores da arquitetura racionalista, construiu o primeiro símbolo desta em 1911: a fábrica Fagus. Em 1919, criou a Bauhaus em Weimar, onde pretendia realizar a síntese das artes e da indústria “para promover o novo edifício do futuro”.
No urbanismo dentro da Bauhaus, os principais temas eram os conceitos de padronização, pré-fabricação e a criação de um espaço moderno, onde aplicou em duas cidades operárias: Dammerstock de Karlsruhe (1927-1928) e o Siemenstadt de Berlim (1928), que serviu a partir daquele momento como modelo de urbanismo progressista.
Em 1928, abandona a direção da Bauhaus a Mies Van der Rohe. Em 1934, ele fugiu do nazismo e refugiou-se na Grã-Bretanha, onde criou protótipos de arquitetura escolar. Em 1937, mudou-se para os EUA, onde foi nomeado diretor da Faculdade de Arquitetura da Harvard. Depois da 2ª Guerra Mundial, fundou sua agência, a The Architect’s Collaborative.
O PAPEL DA INDÚSTRIA
I. DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIO
Organização, essência, função e uniformização.
Para conceber o que quer que seja, é preciso antes procurar sua essência.
Uma adequação ao espaço e aos materiais novos, aos recursos atuais da indústria e da economia determina todos os conjuntos de construção moderna: exatidão e rigor formal; simplicidade dentro da diversidade; estruturação das unidades construtivas conforme às funções respectivas dos edifícios, das ruas, dos meios de transporte; limitação a formas-tipo, de base, que são classificadas e repetidas.
II. STANDARDS E INDUSTRIALIZAÇÕES
Anonimato do standard
Uso consciente de formas-tipo, critério de qualquer sociedade civilizada e bem ordenada; pois é um lugar-comum que a repetição dos mesmo meios em vista dos mesmo fins exerce sobre o