Urbanística de gropius

A urbanística de Groupius

Segundo a Bauhaus o ensino não deve ser apenas teórico, deve ocorrer a prática também. A partir deste ponto Groupius trabalha com diversas intervenções concretas. O que deveria ser apresentado era uma arquitetura total a partir de um ambiente e não apenas um objeto. O Bairro Torten primeiro bairro a verificar os conceitos teóricos da escola da Bauhaus. Neste local todas as edificações são estudadas com bastante cuidado, os princípios construtivos são evidentes e definidos já a composição de conjunto é ainda confusa e há por fim organização centrífuga.
Gropius acaba percebendo que a didática não se aproxima muito do empenho urbanístico, sendo que este precisa ser algo rápido e dinâmico. Por isto ele viu defeitos na Escola da Bauhaus. A desordem nas cidades reflete o que ocorria em toda a Europa. Em 1928 torna-se um profissional liberal pois acredita que deve enfrentar a competição profissional. Vence o concurso para o bairro de Dammerstock de Karlsruhe, sendo um conjunto bastante simples de quase tudo igual com a exceção das diferentes alturas de cada prédio. O tecido urbano é bem integrado com o tecido do bairro. Gropius não tem uma visão urbanística muito boa que vá além do bairro, o conceito deste mudou um pouco, não é mais uma composição, mas uma intervenção, algo calculado e ordenado no meio da desordem que é a periferia. O maior problema é interligar estes dois ambientes tão diferentes. Muitos bairros da época eram baseados no ângulo reto.
Paul Klee expressa em suas pinturas elementos urbanísticos associados ao ângulo reto. Ele a sua maneira tem os mesmo problema que os arquitetos para introduzir um edifício ou bairro no tecido urbano desorganizado. Os prédios públicos estão dispostos na periferia assim resolvem os problemas dos blocos residenciais. As composições mudaram com o tempo passando a ser menos complexas, a rede viária trafegável é extremamente reduzida e há hierarquia clara. Portanto tudo é bastante racional, franco e