grecia
1- Introdução
Grécia na antiguidade significava uma região e não um país, antes de tudo por suas condições geográficas e econômicas. Pode se dizer que era uma unidade econômica, com deuses, dialetos e alguns hábitos em comum, então para compreender está "não unidade" significa buscar compreensão do que seja uma Cidade Estado.
Cidade "era a associação religiosa e política das familias e das tribos".
O Estado eram todos os indivíduos livres que ali viviam. Comum nessas Cidades Estados eram a crença, nelas governavam, não os homens, mas as leis. A legitimidade da 'lei consuetudinária'. Nos séculos VIII e VII a.C., as cidades gregas tiveram um grande desenvolvimento urbano, somado a uma retomada do progresso tecnológico, artesanal e comercial. Este progresso gerou a queda das monarquias e o início de turbulências sociais que acabaram por produzir legislações e legisladores. São numerosas as Cidades-Estado gregas, mas duas cidades apresentam-se como as mais intrigantes no tocante ao Direito. Esparta e Atenas.
2- Esparta
Esta foi uma das primeiras Cidades-Estado da Grécia. A partir do século VII a.C., a evolução foi completamente detida, e toda a energia da raça consagrou-se à manutenção dessas instituições arcaicas que, enrijecendo-se ainda mais, acabaram por esclerosar-se. A sociedade da Esparta apresentava três camadas sociais:
Os Espartíatas: eram os dórios, guerreiros que recebiam educação militar especial.
Os Periecos: eram os aqueus, tinham boas condições materiais de vida, mas nenhum direito político.
Os Hilotas: eram escravos de propriedade do Estado, e suas condições humanas era das mais insuportáveis de todo o mundo antigo. Apesar de muitos acharem que os espartíatas eram privilegiados, o formato extremamente militarista fazia com que não precisassem calejar as mãos,em um arado, para que seu cotidiano seja pesado. Para melhor compreensão do papel do espartíata, convêm descrever sua
educação,