Gravidez na adolescência

No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes. A grande maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e por causa da pressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos. Acontece em todas as classes sócias mais tem maior índice em populações carentes, por falta de orientação sexual, menos acesso aos meios de prevenções e também por ausência de alternativas de lazer.
Os médicos têm alertado que a conseqüência de uma gravidez na adolescência não se resume apenas a fatores psicológicos ou sócias. A gravidez precoce coloca em risco não só a mãe, mas também o bebê que ela espera. Uma garota de 13 anos, por exemplo, não tem estrutura pra um parto normal, assim na maioria das vezes tem que ser feito cesáreas.
Pesquisas mostram que de 2003 a 2010 o número de adolescentes que iniciam a vida sexual precocemente e engravidam diminuiu cerca de 20%. Apesar da quantidade de mulheres entre 10 e 19 anos que deram a luz ter diminuído não podemos relaxar e achar que isso é o suficiente. De acordo com o Ministério da Saúde o dado mais recente inclui os partos que aconteceram entre janeiro e novembro do ano passado cerca de 430mil casos foram registrados, 100mil a menos do que 3 anos antes.
Para prevenir que adolescentes venham a engravidar tem que investir mais em campanhas que forneçam informações aos jovens e a utilização de preservativos que além de evitar a gravidez, evita também doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS, entre outras. Outro método que pode ajudar é a questão da distribuição gratuita de contraceptivos em escolas e postos de saúde e a orientação para que as pessoas percam a timidez de