Gravidez na adolescência
Apesar do aborto ser uma prática proibida no Brasil - salvo em alguns casos - mais da metade das adolescentes grávidas da classe média alta, fazem uso dessa prática, quando não podem ou não querem essa gestação (de acordo com os dados da ANDI - Agência de Notícias dos Direitos da Infância - ano 6, nº 277, setembro de 2002).
Isso não quer dizer que as adolescentes pertencentes a uma classe social mais baixa não praticam o aborto. Praticam sim, e pior, utilizam métodos caseiros que uma "amiga" disse que dá certo, objetos pontiagudos para atravessarem o canal do útero, remédios sem indicação médica..., pondo em risco muito maior a sua vida, do que se fosse feito por um profissional qualificado num local adequado para tal precedimento.
Já não causa tanto espanto sabermos que meninas de 10, 11, 12 anos tenham vida sexual ativa, assim como aparecem em consultórios portando alguma doença sexualmente transmissível (DSTs) e ou grávida.
O que levaria então essas adolescentes a engravidar? Nunca foi tão divulgado os meios para evitar a gravidez como nos dias atuais, e mesmo assim, o número de adolescentes grávidas á cada vez maior. Existem vários fatores que contribuem com esse quadro:
• Os repetidos casos que aparecem nos consultório de psicólogos e médicos, apontam que muitas dessas adolescentes possuem um desejo de serem mães, da qual elas não tem consciencia.
• A falta de um projeto de orientação sexual nas