gravidez na adolescencia
Atualmente no município de Humaitá, nos deparamos com um problema social muito mais grave do que pensávamos. Adolescentes na faixa etária de 10 a 19 anos grávidas precocemente. Meninas que se transformam em mães da “noite pro dia”, sem experiência alguma e que são obrigadas a dar uma vira volta em suas vidas, interrompendo com isso, um futuro ainda bastante promissor planejado por seus familiares ao longo de sua vida.
DESENVOLVIMENTO
Consultas documentais feitas a partir de dados obtidos em prontuários médicos na Unidade Mista de Humaitá, constataram um grande número de adolescentes grávidas no ano de 2001, neste município. Segundo o relato de alguns profissionais da área obstétrica, há uma maior incidência principalmente na faixa dos 16 anos, fato esse que preocupa o corpo clínico, pois são meninas que ainda não estão preparadas nem físico e nem psicologicamente para serem mães. Isto acontece por falta de diálogo entre pais e filhos, pois muitos tem vergonha de conversar tais assuntos com sua família e não tem liberdade de expressar seus sentimentos, muitos pais acham constrangedor ter um diálogo aberto com seus filhos e essa falta de comunicação gera adolescentes mal instruídos que iniciam a vida sexual sem o mínimo de conhecimento. Especialistas afirmam que quando o jovem tem um bom diálogo com os pais, quando a escola também participa, promovendo explicações sobre como se prevenir, sobre o tempo certo para ter relações e gerar um filho, há uma baixa probabilidade de que ocorra gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis.
Existem consequências sérias em uma gravidez na adolescência, como um aborto que pode ser causado por falta de cavidade pélvica, perda de sangue através de infecção urinária, perda de peso e em muitos casos ocorrem o parto prematuro e ou cesariana, colocando a vida dessa menor em risco, levando muitas vezes à óbito.
Ao entrevistar uma jovem, pudemos notar a mudança na vida