Gravidez na adolescencia
Grupo responsável
Wagner Prazeres dos Santos H. Cristiano Machado/FHEMIG
Montserrat Zapico Alonso Centro de Saúde Mental Infantil
Maria das Graças Ferreira Hoenhe Pastoral da Criança de Sabará
Sônia Maria Serufo Secretaria Municipal de Saúde
Isabel Carlos de Barros Secretaria Municipal da Educação
Lusinete Lima Soares Barbosa Secretaria Municipal de Saúde
Jeferson Antônio Reis Secretaria M. de Assistência Social
Elaine Kazueke Henrique Secretário M. Assistência Social – PETI
Rosangela Pereira de Souza Secretaria Municipal da Saúde
1 . Justificativa
No Brasil a alta taxa de gravidez não planejada, observada em adolescentes na faixa etária de 12 a 19 anos, tem-se traduzido em um grave problema de saúde pública (Camarano, 1998; Aquino et al., 2003) e oportunizado uma série de conseqüências psicossociais e biológicas para o adolescente: interrupção dos estudos, aumento de DST/Aids, desemprego e dificuldade de retornar ao trabalho, interrupção de relações sociais, complicações familiares, afastamento dos amigos, baixa auto-estima, complicações com aborto espontâneo, anemia, partos prematuros e alta incidência de cesária.
Quanto aos métodos contraceptivos, estudos têm demonstrado que embora os adolescentes afirmam conhecer pelo menos um método, “seu uso tem-se revelado de pequena magnitude e de modo irregular” além do que eles apresentam várias crenças errôneas sobre gravidez (Béria, 1998).
Segundo o SINASC (2000) a taxa de gravidez na adolescência no município de Sabará é de 19,8% e a população feminina do município com idade de 10 a 14 anos e de 15 a 19 é estimada em 6.618 e 6.083, respectivamente, totalizando 12.701 adolescentes. De acordo com o Ministério da Saúde uma taxa de 15% de gravidez na adolescência é aceitável para a realidade brasileira.
Considerando esta realidade, o presente projeto de intervenção, apresentado pela “Rede Colaborativa de Sabará”, busca reduzir os índices de