Gratidão
No discurso do E. Utchdorf para a Soc. Soc. ele fala a respeito de uma florzinha chamada “Não-te esqueças-de-mim”, uma flor linda, porém bem pequena. E. Utchdorf faz uma analogia com essa florzinha... ela representa as coisas simples ao nosso redor que muitas vezes passam despercebidas e pelas quais devemos ser gratos. E nesse mesmo discurso ele cita a consagrada história infantil A Fantástica Fábrica de Chocolate da seguinte forma...
“Na história infantil A Fantástica Fábrica de Chocolate, onde o misterioso fabricante de doces, Willy Wonka, esconde um bilhete dourado em cinco barras de chocolate e anuncia que quem encontrar um dos bilhetes ganhará um passeio por sua fábrica e um suprimento de chocolates para toda a vida.
Em cada bilhete dourado estava escrita esta mensagem: “Saudações, sortudo ganhador do Bilhete Dourado! (…) Há coisas fantásticas reservadas para você! Muitas surpresas maravilhosas o aguardam. (…) Surpresas místicas e maravilhosas (…) vão encantá-lo (…), assombrá-lo e espantá-lo”.
Nesse clássico infantil, pessoas do mundo inteiro ansiavam desesperadamente encontrar um bilhete dourado. Alguns achavam que toda a sua felicidade futura dependia de encontrarem ou não um bilhete dourado. Em sua ansiedade, as pessoas passaram a esquecer a simples alegria que uma barra de chocolate costumava proporcionar. A barra de chocolate em si se tornava uma decepção completa se não contivesse um bilhete dourado.
Da mesma forma, muitas pessoas estão hoje à espera de seu próprio bilhete dourado — o bilhete que elas acreditam conter a chave da felicidade com que sempre sonharam. Para algumas, o bilhete dourado pode ser um casamento perfeito; para outras, uma casa do tipo capa de revista; ou talvez a liberdade do estresse ou das preocupações.
Nada há de errado nos anseios justos — esperamos e buscamos coisas que são virtuosas, amáveis, de boa fama ou louváveis. O problema surge quando