Granizo
"Dentro dessas nuvens, o ar úmido, resultante da evaporação de água da superfície, está sempre se movimentando de cima para baixo, e causam a formação de gotículas de água em baixa temperatura", explica o professor Hilton Silveira Pinto, do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Unicamp.
À medida que a nuvem sobe na atmosfera, a temperatura fica mais baixa: -0,6 C a cada 100 metros. Assim, essas nuvens normalmente atingem temperaturas abaixo de zero.
Com isso, as gotas de água tendem a congelar na nuvem, e aumentam de tamanho com seu movimento de sobe-desce. Isso faz com que surja a descida sucessiva de novas camadas de água e a junção de pedras de gelo, que caem quando atingem determinado peso.
O tamanho do granizo geralmente oscila de 0.5 a 5 cm de diâmetro; no entanto, algumas vezes se formam pedaços cujo diâmetro tem 5 mm a menos dos chamados granizos miúdos. Por esse motivo, as dimensões do granizo podem ser tão pequenas quanto um grão de arroz ou demasiadamente grandes como maçãs. Foi documentada a queda do maior granizo visto até hoje em Coffeyville, Kansas (E.U.A.) no dia 3 de setembro de 1970, e pesava 750 g e tinha um diâmetro de 14 cm.
FRECÜÊNCIA E INTENSIDADE DA CHUVA E DO GRANIZO
A freqüência e a intensidade da chuva e do granizo variam nas diferentes regiões da Terra e se modificam dependendo da evaporação e da latitude de cada região. Além disso, as condições da superfície terrestre também podem influir. Por exemplo, nas zonas montanhosas, os cumes desempenham um papel importante na frequência das chuvas. Isso acontece porque as massas de ar sobem originando a rápida condensação do vapor d'água e sua precipitação sob a forma de chuva, granizo ou neve.
Fontes de informação
" IMTA. Instituto Mexicano de Tecnología del Agua