Granizo
As gotas de água que se evaporam dos rios, mares e da superfície terrestre, quando chegam às nuvens e encontram temperaturas abaixo de -80°C, viram gelo. Congelado, o vapor de água fica com mais peso do que a nuvem pode aguentar e cai, em forma de pedra de gelo, que chamamos de granizo. A chuva de granizo, no entanto, não acontece nas regiões polares. O motivo? É que o granizo só se forma em um único tipo de nuvem, a cumulonimbus, também responsável por trovões e relâmpagos. Essa nuvem atinge até 25 km de altitude a partir da linha do Equador. E ela só aparece nas regiões mais quentes. Isso acontece porque ela se forma graças a temperaturas elevadas e alto índice de umidade relativa do ar, mais raro nos países frios. A ocorrência do granizo, portanto, é mais frequente nas regiões equatoriais, e vai diminuindo gradativamente ao longo das regiões tropicais, extratropicais e temperadas. Por isso, em algumas épocas do ano é até possível ter chuva de granizo na Escandinávia, mas é raro. Já nos polos, realmente, nunca foi registrada.
Consequências e cuidados: O granizo pode destruir plantações, provocar a queda de árvores, abalar a estrutura de telhados, danificar a rede elétrica, amassar carros, derrubar placas de propagandas, desencadear uma série de transtornos no trânsito, etc. Em caso de uma precipitação de granizo, é aconselhável não ficar debaixo de árvores ou de telhados frágeis.
Curiosidades: A pedra de gelo tem, em média, 0,5 a 5 centímetros de diâmetro, mas isso pode variar. Nos Estados Unidos, na década de 1970, foi registrado um granizo com 14 centímetros de diâmetro, com 750 gramas. E a maior foi registrada durante uma tempestade em Bangladesh: aproximadamente 5 Kg.