Grandeza e a miséria do homem

2860 palavras 12 páginas
CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O homem é um grande enigma do universo. Desde muitos séculos atrás, o próprio si ocupa na tentativa de revelar-se, de descobrir-se, de desfragmentar-se para que assim, possa ele, em si, entender-se. O homem é um ser faminto por conhecimento, deseja ardentemente o saber. Logo procura conhecer tudo ao seu redor: a natureza, Deus, o homem, etc. Tudo isso só é possível por que ele sabe que possui a potencialidade do pensamento, e pela filosofia faz reflexões que iram lhe propiciar alguma apreensão das coisas.
Desde a Grécia antiga, os primeiros filósofos de ante de todo o universo sempre si deparavam, dentre outras, com a seguinte questão: o que é o homem? E ao decorrer dos séculos, cada corrente filosófica ia tecendo sua definição, cada filósofo contribuía com sua interpretação do que seria esse pequeno ser, em meio a resto do universo. Mas será ele a única grandeza existente, merecedora de toda a atenção? E o que é o homem com relação ao restante do universo? Será esse superior a aquele? O que diferencia o homem do restante do universo? E este aceita sua condição em meio ao restante do universo? O homem tem consciência do que ele é em si e de suas potencialidades e também seus defeitos?
Perante tais questionamentos, um filósofo participante da corrente moderna, possui interessante reflexão sobre o assunto. Blaise Pascal vê o homem como um ser de excelência, mas também mísero, bem como que o homem fosse uma moeda que possui lados de valores distintos, a partir de que, um dos lados é de misero valor enquanto o outro o faz o ser, mais valioso. Logo ao decorrer deste presente trabalho, será exposta a visão antropológica pascaliana, do que seria segundo este: a grandeza e a miséria do homem.

1. A MISÉRIA E A GRANDEZA DO HOMEM

1.1 A pequenez

Pascal considera o homem como objeto central de reflexão para a filosofia, assim como também Montaigne, em sua visão antológica. Logo o homem deve buscar uma reflexão lógica

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