GRAM POSITIVO E NEGATIVO
PRÁTICA LABORATORIAL I - COLORAÇÃO DE GRAM
DANIELA
GUILHERME AUGUSTO GONZAGA VENTURA - 11211183
JULIO
RAFAELA ABREU DE JESUS PEREIRA - 11220110
RODOLPHO RICARDO FIGUEIREDO CORRÊA - 11120746
Disciplina: Microbiologia Geral
Professora: Renata Cristina de Paula
Data: 23/08/2013
Entrega: 06/09/2013
INTRODUÇÃO
A coloração de gram foi desenvolvida em 1884 pelo bacteriologista dinamarquês Hans Christian Gram, ele morreu em 1935 sem ter conseguido o devido reconhecimento da importância ao seu método de coloração.
Atualmente, esta técnica é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo utilizada como técnica de rotina em laboratórios de bacteriologia, ele é um dos procedimentos de coloração mais úteis, pois permite a distinção da maioria das bactérias, dividindo-as em dois grupos, o gram-positivo e o gram-negativo.
A distinção entre os grupos só é possível devido as marcantes diferenças apresentadas na parede celular de cada uma da bactérias, sendo que elas podem possuir caracteristicas aeróbias, ou anaeróbias facultativas ou anaeróbias e formas de cocos, de bacilos ou de víbrios (bacilos encurvados). Muitas são patogênicas e outras, membros da microbiota normal do corpo humano.
A coloração pelo método de Gram é chamada de coloração diferencial porque durante o método são utilizados dois corantes que discerniam as bactérias em duas cores, de modo que as Gram-positivas ficam roxas e as Gram-negativas na tonalidade rosa/vermelho.
O mecanismo da coloração de Gram se refere à composição da parede celular, sendo que as G+ possuem uma espessa camada de peptideoglicano e ácido teicóico, e as G-, uma fina camada de peptideoglicano, sobre a qual se encontra uma camada composta por lipoproteínas, fosfolipídeos, proteínas e lipopolissacarídeos. Durante o processo de coloração, o tratamento com acetona extrai os lipídeos, daí resultando uma porosidade ou permeabilidade aumentada da parede