Graduação
O biomonitoramento é um processo bastante utilizado na atualidade e consiste na utilização de seres vivos, como ferramenta para mensurar a qualidade ambiental baseando nas respostas desses às alterações do ambiente.
A área de monitoramento biológico é jovem, tendo a Europa como palco principal de desenvolvimento, com enfoque na avaliação da poluição atmosférica. No Brasil esta metodologia começa a despertar interesse em questões voltadas a avaliação de impacto ambiental. Nos métodos da bioindicação, o comportamento do organismo é utilizado na avaliação da qualidade de um ambiente. Existem vários níveis de estudos dos efeitos, indo desde a resposta de um indivíduo até da comunidade como um todo. A abordagem vai depender da questão a ser respondida. Conforme esta questão, o período de observação pode variar de poucos dias a vários anos.
Já existem vários tipos de biomonitoramento. A diferença entre eles é justamente a metodologia. Os organismos utilizados como indicadores, por exemplo, podem ser diferentes, dependendo da finalidade do monitoramento e do local onde ele será realizado. Gramíneas, por exemplo, são utilizadas para avaliar o acúmulo de poluentes como metais pesados; o tabaco é empregado na avaliação do efeito do ozônio; líquens são usados na determinação de efeitos fitotóxicos e acúmulo de poluentes. É importante ressaltar que o biomonitoramento pode ser utilizado em três ocasiões diferentes: (1) para fazer controle preventivo; (2) para fazer controle reativo e (3) para remediação.
O controle preventivo, como o próprio nome diz, é realizado para evitar problemas ambientais. No controle reativo, o biomonitoramento é feito a fim de acompanhar se o efluente está ou não causando algum problema, e a remediação consiste em utilizar o biomonitoramento para avaliar se um problema está sendo corrigido.
A combinação de várias metodologias do monitoramento biológico e a sua aplicação sistemática no controle da poluição, constitui uma rede