Graduanda
ICHCA – HISTÓRIA BACHARELADO
DISCIPLINA: ARQUIVOLOGIA
ALUNOS: KAROLLINE CAMPOS MENDONÇA
O ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE ALAGOAS
O trabalho do historiador nunca foi tarefa fácil. Além de ter que estar todo que cercado de gosto pelo seu objeto de estudo e pelo próprio fazer história, ser historiador, como Marc Bloch já dizia, tem de se dispor a inúmeros problemas que começam a partir do momento em que passamos a listar um levantamento bibliográfico à busca das fontes primárias/secundárias, que poderiam ser classificadas também como diretas e indiretas - variando muito de acordo com o que se pesquisa, podendo assim uma mesma fonte ser direta para uma problemática e indireta para outra. Arquivos com catálogos que listam documentos existentes nos arquivos/acervos, podem ajudar bastante, mas sabe-se que quando falamos do Brasil mesmo essa organização da catalogação vem falha, dificultando a atividade principal de um historiador: ir buscar no documento suas hipóteses. Resumos que não batem com o conteúdo do documento, documentos em péssimo estado, dificuldade de acesso: esses são apenas uns dos mínimos obstáculos que pode-se encontrar quando visitamos um arquivo seja ele público ou privado, devido certamente a uma falta de conscientização não só por parte do governo, mas também por parte do povo brasileiro que parece não dá muito importância a sua história. Se falar em Brasil é complicado, imaginemos agora falar em arquivos alagoanos. Além de quase não podermos ter acesso, os lugares que guardam documentos importantes são escondidos e extremamente burocráticos. A proibição ao acesso físico por motivos de conservação é completamente compreendida, afinal de contas somos historiadores temos, talvez, mais apego a documentação que os próprios bibliotecários, mas o que falta é um projeto de restauração desses papéis sobre a identidade alagoana e diversos outros temas, dessas fontes historiográficas para uma