Graduado
John Locke foi um filósofo inglês que viveu no período referente à Idade Moderna. Foi um dos principais representantes do empirismo britânico. Para ele o conhecimento é fruto das experiências e não das ideias inatas, ideias preestabelecidas na nossa mente. Não se pode obter um conhecimento verdadeiro baseando-se em deduções, especulações ao mesmo na fé.
Uma teoria sua que serve como explicação para sua teoria empirista é a teoria da tábula rasa. Nesta teoria Locke afirma que a mente de todos os homens, no nascimento, é uma espécie de folha em branco, e as experiências que cada um tivesse na vida é que iriam determinar sua personalidade e atingir o conhecimento. Neste ponto há uma evidente oposição a ideia cartesiana de Descartes e a de Immanuel Kant (conhecimento subjetivo a priori). Segundo Locke “Os homens são bons ou maus, úteis ou inúteis graças a sua educação”. Esta fase deixa bem claro a ideia de que serão as experiências que o indivíduo tiver que irão determinar como ele será (já que nasce como uma página em branco). John Locke também foi um contratualista, assim como Hobbes e Rousseau. Para Locke, os homens viviam inicialmente em um “estado de natureza”, onde cada indivíduo seguia suas próprias leis naturais e a convivência pacífica e harmônica era a conseqüência dessas atitudes (já que mesmo nesse estado de natureza o homem era provido de razão). Só que apesar de ser tão bom, esse estado poderia melhorar, para que isso acontecesse era necessária a passagem para uma sociedade civil onde o poder de decisão ficava nas mãos do Estado e este passaria a ser responsável por cuidar do bem-estar de todos. Essa sociedade civil seria fruto da assinatura, por cada indivíduo, de um contrato social no qual as pessoas abriam mão de certas liberdades a favor do bem-estar coletivo. Porém, aqui, há uma diferença cabal entre as ideias contratualistas de Locke e Hobbes. Para Hobbes as decisões estatais