Graduado
Um exemplo clássico é o pneu do carro. Se houver algum furo no mesmo, o ar contido nele irá escapar e o pneu murcha, perdendo a sua funcionalidade. As indústrias fabricantes de produtos manufaturados, como autopeças, eletrodomésticos, metais sanitários, componentes eletrônicos, entre outras, efetuam o teste de estanqueidade em seus produtos com o fim de assegurar a qualidade aos seus clientes. Para isto, utilizam-se de recursos como teste de imersão (famoso teste do borracheiro), onde injeta-se o ar dentro da peça em teste, imersa em algum líquido, e verifica-se o surgimento (ou não) de bolhas de ar que venham a vazar da peça.
Embora não exatamente na origem, outra forma menos generativa e sim quantitativa é medir a queda de pressão dentro da peça: injetando ar e medindo através de transdutores de pressão eletrônicos ou mecânicos a variação (queda) da pressão após confinar o ar dentro da peça. Quando utilizam-se sensores eletrônicos, pode-se utilizar o método de "Queda de pressão" (Pressure Decay) e e o método "Diferencial", sendo o primeiro mais barato porém menos preciso.
Métodos mais avançados consistem em medir a vazão direta do ar (ou outro gás), de forma a dimensionar precisamente o furo, trinca ou porosidade que a peça possui. Estes métodos utilizam medidores de vazão mássica ou volumétrica.
Com exceção do teste de imersão na água ou espuma de sabão, os métodos eletrônicos conhecidos apenas detectam se está ocorrendo ou não algum vazamento, não identificando a origem porém eventualmente e dependendo do aparelho, o tipo de gás misturado no ambiente.
Alguns exemplos destes dispositivos (cheiradores) são os detectores de Hélio, GLP, gás refrigerante (R-410A, R-2, R-12, R-22, R134A) entre outros.
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