Governos Getúlio e Juscelino
Assim a intervenção do Estado além de necessária para implementar os objetivos do ideário nacional-desenvolvimentista, também se ampliariam desde a regulação do mercado até a criação de empresas estatais.
Com Vargas, houve diminuição da importância relativa do setor primário na economia, havendo uma mudança do mundo rural para o mundo urbano industrial.
“Não será exagero atribuir, historicamente, a nossa conduta de incompreensão e passividade ao provincialismo que a Constituição de 1891 estabeleceu e ao reclamo dos países industriais interessados em manter-nos na situação de simples fornecedores de matérias-primas e consumidores de produtos manufaturados. Aquela expressão – ‘país essencialmente agrário’ – de uso corrente para caracterizar a economia brasileira, mostra, em boa parte, a responsabilidade de nosso atraso”. Vargas (1938) (apud Fonseca (1987), p. 266).
Getúlio criou de uma série de agências tais como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE, hoje BNDES), o Banco do Nordeste e a Petrobras para estudar, formular e implementar políticas de desenvolvimento, sempre com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico a partir do dirigismo estatal.
Juscelino foi um democrata-populista que deixou como legado uma base econômica mais ampla e diversificada, utilizou em seu plano de metas, os projetos da CMBEU (Comissão Mista Brasil/Estados