Senhorita
A economia brasileira, no começo do século XXI, caminha para a auto sustentabilidade energética, o domínio da inflação, a modernização da indústria e a exportação ancorada, principalmente, no agronegócio. Antes o Brasil vivia de café, essa industrialização começou com Getúlio Vargas e foi reforçada com Juscelino Kubitscheck.
O governo de Getúlio Vargas deu impulso na economia brasileira com duas fundações que iniciaram o perfil da nossa indústria: A criação da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional); A criação da Petrobrás. A criação do BNDES como conquista da sociedade brasileira, ainda que no segundo governo Vargas. A CSN foi fundada em volta Redonda, no Rio de Janeiro, na década de 40. O governo brasileiro passara a investir em indústrias de base, mostrando forte tendência ao criar estatais neste segmento. Com a volta democrática de Getúlio Vargas, foi criada a Petrobrás em 1953, sendo que o modelo estatal passou a funcionar de forma monopolizada. Esse conjunto de ações vai ao encontro do modelo Keynesiano, que significa um elevado grau de intervenção do Estado na Economia. Esse modelo somente se esgota na década de 70.
O governo de Juscelino Kubistchek de Oliveira lançou bases de uma política “desenvolvimentista” que mudou muito a industrialização brasileira. Seu lema era 50 anos em 5. No fim da década de 50, Juscelino assume a presidência do Brasil lançando as bases de uma política desenvolvimentista que privilegia a vinda do capital estrangeiro com incentivos fiscais e garante insumos mediante as indústrias estatal de base; Incentivava o modelo rodoviarista nos transportes nacionais.
Se Brasília foi a grande arma simbólica da presidência de Kubitscheck, sua grande arma política foi o desenvolvimentismo. Assim que Juscelino Kubitscheck tomou posse em janeiro de 56, decretou a suspensão do estado de sítio e da censura dando inicio a uma era de euforia desenvolvimentista inédita no Brasil.
Após uma analise pragmática do capitalismo brasileiro