Governo Vargas (resumo)
Getúlio Dornelles Vargas (19/4/1882 - 24/8/1954) foi o presidente do Brasil durante 1930 a 1945. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo governando de forma controladora e centralizadora.
Criou e implantou vários direitos trabalhistas, entre eles, o salário mínimo, Consolidação das Leis do Trabalho, semana de trabalho de 48 horas, Carteira profissional e férias remuneradas. Vargas também fez fortes investimentos nas áreas de infraestrutura: criação da Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia Vale do Rio Doce e Hidrelétrica do Vale do São Francisco.
Em 1945 Vargas sofreu um golpe militar e saiu do governo.
Substituição de importações
A partir de 1930 houve uma intensa expansão industrial no Brasil. Durante o ano de 1929, houve uma crise na economia cafeeira. Para superar os efeitos de tal crise, Vargas criou o Conselho Nacional do Café, reeditando a política de valorização do café ao comprar e estocar o produto. O esquema provocou a formação de grandes estoques em razão da falta de compradores do produto, levando o governo a realizar a queima dos excedentes. Houve um desenvolvimento do setor industrial, principalmente a parte têxtil e o processamento de alimentos. Esse desenvolvimento explica-se pela política de substituição de importações. A pauta de importações passou a ser principalmente de bens de capital e insumos industriais. Apesar do crescimento da indústria, tal medida trouxe um aumento da inflação, endividamento, concentração de renda, concentração espacial, concentração industrial e uma série de desequilíbrios sociais.
O retorno de Vargas
Em 1951, Getúlio voltou ao poder, dessa vez com um regime democrático, sendo escolhido pelos votos do povo. Com o intuito de conseguir novas alianças para seu governo, se aliou aos que defendiam o nacionalismo e ao liberalismo. Nesse seu segundo mandado ele criou novamente empresas estatais que viriam a trazer um grande significado econômico