Governo Lula
Na eleição de 2002, Lula conseguiu mais de 58 milhões de votos, atingindo um índice de aprovação não alcançado em nenhuma de suas três tentativas anteriores.
Seu mandato se caracterizou pela não interrupção da estabilidade econômica conseguida no governo do seu antecessor Fernando Henrique. A economia foi ficando cada vez mais estável o que favorecia o investimento e o crescimento do País.
Porém, em meio a tantas conquistas, o governo Petista passou por várias crises em decorrência a denúncias de corrupção, como o Mensalão, o escândalo dos Correios e vários outros. A partir disso, tais denúncias, derrubaram vários homens de confiança de Lula, dentre eles José Dirceu, Antonio Palocci, Benedita da Silva e José Genuíno.
Nos oito anos do Governo Lula, a taxa de inflação oficial do País, representada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em sete oportunidades dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A exceção ficou por conta justamente do primeiro ano da gestão, em 2003, quando o IPCA, mesmo mostrando uma alta menor, de 9,30%, ante a taxa de 12,53% de 2002, ficou acima da meta ajustada de 8,5% anunciada pelo Banco Central.
Em 2004, depois de o CMN estipular uma meta de inflação acumulada de 5,5% para aquele ano, com tolerância de 2,5 pontos porcentuais para baixo ou para cima, o IPCA atingiu uma taxa final de 7,60%, bem próxima do teto estabelecido. Em 2005, a inflação oficial do País fechou o período com uma alta acumulada de 5,69%, dentro da meta de 4,5%, com tolerância de 2,5 pontos para cima ou para baixo.
A partir de 2006, o CMN manteve o ponto central da meta inflacionária do Brasil em 4,5%, mas reduziu as margens para 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo. Foi exatamente nesse ano que o IPCA