Governo Costa & Silva
Como começou?
Nascido no Rio Grande do Sul, Costa e Silva sempre estudou em escolas militares e acabou participando da revolta tenentista de 1922, foi aprisionado, mas foi indultado.
Em 1967, os intensos protestos contra o regime militar abriram caminho para a “linha dura” que acabou guiando a política do país objetivando desarmar a oposição. Assim Costa e Silva teve sua candidatura fortalecida, aniquilou as liberdades democráticas e consolidou o regime, assim a repressão policial-militar contra os movimentos, grupos e focos de oposição política se intensificou.
Economia
Economicamente o governo Costa e Silva tentou aplicar uma política que aproximasse os setores médios ao regime. Por isso, ele convocou os tecnocratas para assumirem dois postos. Delfim Neto para o Ministério da Fazenda e Hélio Beltrão no Ministério do Planejamento. Apoiado por eles o governo desenvolveu o Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), plano que visava conter a inflação e retomar o crescimento econômico. Para isso o governo realizou mudanças que reduziam o consumo através do congelamento salarial e pela abertura da economia ao capital estrangeiro. Simultaneamente os militares abriram a concessão de créditos favorecendo os trabalhadores da classe média melhorando sua capacidade de consumo.
Oposição
Por outro lado, o próprio governo foi responsabilizado pela instabilidade política do país pelos grupos de oposição. Três focos de oposição incomodaram o governo de Costa e Silva:
A Frente Ampla
Esse foco de oposição era formado por políticos influentes, como João Goulart e Juscelino Kubitschek, eles articularam um movimento chamado Frente Ampla, que recebeu aliados inclusive políticos relacionados ao golpe militar de 1964, discordando do governo pelo rumo que a política estava tomando.
A Frente Ampla reivindicou anistia, ou seja, uma assembléia constituinte e eleições diretas para governador e presidente. Os líderes também procuraram o apoio popular se