Trabalho sobre o Governo de Costa e Silva
Panorama do Governo
Costa e Silva era natural do Rio Grande do Sul, nasceu em 03 de outubro de 1899. Seus estudos sempre foram realizados em escolas militares, ele participou da revolta tenentista em 1922, foi aprisionado e indultado. Um dos principais organizadores do golpe de 1964, ele tomou parte do Comando Supremo da Revolução. Durante o governo de Castelo Branco foi seu ministro da Guerra, deixando o cargo para concorrer às eleições indiretas para a Presidência da República pela Arena.
Entre os anos de 1967 e 1969, governou o país e tinha características de atuar com pulso firme, representava os radicais do exército. Seu governo consolidou a ditadura no Brasil. Nele, que foram cessadas totalmente as liberdades democráticas. Assim que ele assumiu, aumentou a repressão policial e acabou com possíveis oposições ao regime. A justificativa do presidente Costa e Silva para a permanência dos militares no poder era que havia muita oposição naquele momento.
Ao longo de seu mandato, o general acenou com a possibilidade de retorno à normalidade institucional, ou seja, da volta da democracia. Mas o presidente justificou a permanência dos militares no poder e a gradual radicalização do regime como uma resposta diante do avanço das oposições. Os movimentos e grupos de oposição, por outro lado, responsabilizaram o próprio governo pela situação de instabilidade política vivenciada pelo país. Havia três principais focos de oposição que incomodaram o governo Costa e Silva.
A oposição enfrentada por Costa e Silva era estabelecida por três frentes:
A Frente Ampla
Composta por políticos importantes como João Goulart e Juscelino Kubitschek. Essa frente recebeu também o apoio de políticos que haviam incentivado o golpe militar e que, naquele momento, discordavam dos rumos da ditadura. A Frente Ampla exigia do governo a anistia, assembleia constituinte e o retorno das eleições diretas. Eles também procuraram apoio junto aos