Governo Alckimin
Pior desempenho foi nas áreas de transportes e meio ambiente, e o melhor foi em educação e habitação
Avaliação usou como referência o documento apresentado há 4 anos à Justiça Eleitoral com as propostas de governo
DE SÃO PAULO
O governador de São Paulo e candidato a reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), chega à reta final da disputa sem ter cumprido quase metade das promessas feitas por escrito na campanha de 2010.
Em quase quatro anos de mandato, a atual administração estadual teve desempenho insatisfatório em 23 de 52 metas definidas em documento entregue pela campanha tucana à Justiça Eleitoral, o que representa 44% do total.
No balanço feito pela Folha não foram consideradas promessas genéricas demais ou cuja avaliação objetiva é impossível de ser feita.
As piores avaliações foram nas áreas de transportes e infraestrutura e meio ambiente, nas quais a gestão tucana recebeu mais notas "C" e "D" em proporção ao número de metas.
A campanha do governador prometia, por exemplo, aumentar a cobertura vegetal de São Paulo e viabilizar os trechos sul e norte do ferroanel, o que não foi realizado.
A atual administração teve desempenho satisfatório em 56% das metas, as quais cumpriu integralmente ou promoveu avanços importantes.
As áreas de educação, habitação e desenvolvimento econômico e social foram as que o governo estadual recebeu mais notas "A" e "B" em relação ao número de promessas.
O tucano cumpriu metas como ampliação da criação de escolas em regime de tempo integral e o aumento da entrega de casas populares.
O levantamento realizado pela Folha não pretende ser um balanço completo da administração, mas ajuda a entender como foi o terceiro mandato de Alckmin em São Paulo.
Na atual gestão, o governador cumpriu promessas que não foram incluídas no documento entregue à Justiça Eleitoral, como o investimento de R$ 1 bilhão para a ampliação de vagas em creches, a duplicação das rodovias