Governança de t i
Autoria: Fernanda de Assis Gama, Magnos Martinello
Resumo
Nos últimos anos, a Tecnologia da Informação (TI) tem sido tratada por alguns grupos de discussão como estratégica para a competitividade das empresas e por outros grupos como uma commodity. Independentemente dos pontos de vista apresentados os investimentos em TI crescem a cada ano e por conseqüência, a exigência com relação aos retornos dessa área também tem aumentado. Com o intuito de evidenciar este retorno e alinhar a TI ao negócio, muitas empresas estão tomando iniciativas relacionadas à Governança de TI (GTI). A GTI consiste em um conjunto de processos e controles que tem como objetivo propiciar que a TI agregue valor ao negócio. Este artigo visa analisar como as empresas no Brasil estão exercendo a Governança de TI e se de fato esta contribui com os resultados de TI. Para isso foram analisados dados de 30 empresas de setores distintos com o intuito de: mensurar o nível de GTI das mesmas e analisar se existe diferença nos resultados operacionais para diferentes agrupamentos de Nível de Governança de TI (NGTI). Um outro aspecto analisado verifica se diferentes agrupamentos de Modelo de Gerenciamento de TI e de Tomada de Decisão de TI possuem nível de GTI distintos. Constatamos no artigo que não houve expressiva diferença de
GTI nos agrupamentos analisados.
1 - Introdução
Nas últimas décadas, empresas dos mais diversos setores têm investido de maneira significativa em Tecnologia da Informação (TI). Nos Estados Unidos e Europa, anualmente, as empresas investem, em média, cerca de 4% de sua receita em TI, segundo pesquisa realizada pelo Gartner Group. No Brasil, em 2003, a média de investimento foi de 4,9% do faturamento líquido, contra 1,3% registrado em 1988, segundo pesquisa efetuada FGV-EASP.
E tudo indica que esses investimentos continuarão crescendo (CARVALHO, 2004). Para