Governança corporativa
No Brasil, as empresas passaram a adotar práticas de governança corporativa, nos anos 90, em busca de recursos de mercados nacionais e internacionais a menor custo. Isso occoreu pois com a abertura de mercado e maior estabilidade econômica, houve aumento da compettividade das empresas, que ocasionou aumento na dificuldade de obter financiamento estatal. As práticas adotadas tem sido fundamentais para melhor atender e reduzir divergências de interesses de acionistas minoritários; profissionalização do Conselho Administrativo e maior transparência das informações ao mercado. O principal objetivo da governança corporativa é por meio de redução de problemas gerados por conflitos de agência (entre proprietários-gestores e maioritários-prioritários), garantir que não ocorram comportamentos oportunistas envolvendo agentes e principais. Ela auxilia a limitar conflitos originários de assimetria de informações, tendo mais transparência nas divulgações e comunicados disponibilizados no mercado pela empresa.
Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, o IBGC, a governança corporativa busca assegurar que o comportamento dos executivos esteja de acordo com os interesses dos proprietários, utilizando um conjunto eficiente de mecanismos e regras, sendo elas de incentivo ou monitoramento. As principais ferramentas que asseguram o desempenho da gestão são Conselho de Administração, auditoria independente e conselho Fiscal. Com uma governança eficiente, a confiabilidade do mercado tende a aumentar, por meio de figuras dos clientes e fornecedores e, também, em relação aos investidores – estes sentem maior confiança para investir. Algumas iniciativas governamentais contribuiram para a melhoria das práticas de governança corporativa, dentre elas destacam-se: * Criação do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) em 1995; * Aprovação da lei nº 10303 de 31 de outubro de 2001, conhecida como Nova Lei das Sociedades de