Governança corporativa
Na Teoria da Agência, os proprietários são denominados de principal, e os gestores (diretores, executivos, gerentes) de agentes. Daí a expressão Teoria da Agência ou do Agênciamento.
Segundo Jensen e Mecking (1976), a relação de agência pode ser vista como uma relação contratual na qual uma pessoa, o principal, emprega uma outra pessoa, o agente, para executar algum serviço em seu favor que envolva a delegação de alguma autoridade de decisão para o agente. Daí nascem os conflitos de interesse, motivados pelo fato de o principal ter um objetivo específico com a contratação enquanto o agente também tem os seus próprios objetivos, sendo ambos os propósitos, as vezes, conflitantes, que, por sua vez, originam os chamados problemas de agência.
Os problemas de agência possuem diversos formatos, não se restringindo apenas às questões de ardem monetária. Na medida em que as organizações crescem, por exemplo, torna-se natural o aumento da quantidade de gestores em sua operação, cabendo a esses profissionais a tarefa de liderarem colaboradores. O principal monitora as ações dos agentes e esses supervisionam os demais colaboradores. Se o interesse dos agentes for apenas se tornarem populares entre os colaboradores, os objetivos do principal podem ser relegados a um segundo plano pelos colaboradores, pois estes tendem a estar comprometidos com os seus próprios propósitos, estabelecendo-se, assim, o conflito de agência.
A relação de agência deve ser regida por um