Administração
Por Veronica Ahrens para o RH.com.br
Uma pesquisa realizada pela ABTD (Associação Brasileira de Treinamento & Desenvolvimento) sobre "O retrato do treinamento no Brasil - 2011" mostrou que 48% das empresas priorizariam em 2011 os Programas de Formação de Líderes. A implantação desses programas nas organizações ocorre por diversos motivos, entre eles o aprendizado de novas ferramentas, a melhora de uma competência ou a mudança de comportamento dos líderes. No entanto, o que se espera realmente é ver um resultado positivo para a organização.
Essa mesma pesquisa apontou que uma das maiores dificuldades para a implantação e a modernização dos programas de T&D nas organizações está relacionada com a medição da eficácia dos treinamentos, ou seja, o quanto realmente os programas contribuem com a melhora de um indicador de uma determinada área ou de uma organização. Muitos profissionais da área de T&D ainda encontram dificuldades em definir indicadores de desempenho que reflitam o benefício de um programa de desenvolvimento de líderes. Dessa forma, torna-se crucial discutir quais são os modelos e as ferramentas que podem ser utilizados para medir a eficácia desses programas, fazendo com que as empresas entendam o valor que a formação e o desenvolvimento de um líder têm para o crescimento de uma organização.
Como principais benefícios, sabemos que a avaliação de um programa de desenvolvimento pode:
- Apresentar os resultados alcançados com o programa.
- Determinar o custo e o benefício do programa.
- Auxiliar na escolha do programa mais adequado para cada pessoa.
- Usar as informações para reforçar a importância e o valor do T&D dentro de uma organização.
Um dos modelos mais conhecidos e utilizados de avaliação de treinamento é o Modelo Hierárquico de Kirkpatrick, que identifica quatro níveis de avaliação:
1. Reação: apresenta a impressão que os treinandos tiveram do programa.
2. Aprendizado: