Gorilas entre nós
Seis jovens dispostos num círculo em um pequeno hall. Três estão de branco e três de preto, intercalados. Constituem dois times, cada um dos quais dispõe de sua bola própria. Os times movimentam essa bola entre seus integrantes com passes rápidos. Ao mesmo tempo o círculo inteiro dos seis jovens gira em sentido horário. Os times não lutam entre si, mas, por causa do movimento, do espaço restrito e da simultaneidade dos passes dentro dos dois times, o jogo é bem animado.
2- A chegada do gorila.
Na verdade o gorila é apenas um figurante, que aparece em uma cena onde os protagonistas estão concentrados demais em desenvolver suas habilidades e cumprir o objetivo do jogo.
3- O laboratório de cognição visual.
As pessoas do laboratório de cognição visual, precisam executar uma tarefa que é contar o número de passes efetuados pelo time branco. Percebe-se que as pessoas está focada somente na tarefa e não no ambiente todo.
4- A experiência “perception”
O objeto da experiência não era o gorila e sim os passes. Portanto, a concentração está voltada somente com a tarefa imposta que é a contagem dos passes.
5- A cegueira por desatenção
A cegueira é produzida por um excesso de atenção, onde os sujeitos não percebem a presença do gorila, porque a atenção está voltada somente para tarefa.
6- Psicoterapeutas e psicanalistas
Freud recomendava que os pacientes fossem escutados com uma atenção “flutuante” não focalizada, para não perder a entrada dos gorilas. E aconselhava os psicanalistas sobre uma terapia de melhorar a vida do paciente e não curar, evitando assim uma atenção excessiva sobre o sarar.
7- O que a experiência de laboratório de Harvard sugere?
Sugere uma revisão do triunfalismo das teorias, digamos assim, “ativas” do conhecimento, pelas quais a crítica e a vontade de mudar as coisas seriam caminhos privilegiados para entender o mundo
8- A experiência do gorila
Uma percepção plena exige um olhar não orientado e não