Gope de 1964
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No ano de 1964 a 1984 a ditadura destruiu a economia, institucionalizou a corrupção e fez da tortura uma pratica política. Com os militares aprofundou-se a crise econômica e agravou-se o problema social. João Goulart provocou reações imediatas ao declarar que não iria renunciar nem se suicidar, referindo-se a renuncia de Jânio Quadros e a o suicídio de Getúlio Vargas. Seus principais inimigos, Carlos Lacerda, Magalhães Pinto e Ademar de Barros, não tinham interesse na quebra do processo democrático, queriam que Goulart terminasse o seu mandato para que fosse possível a eleição em 1965. Mas, a partir do comício, entenderam que o presidente atropelava a Constituição e preparava-se para governar com as massas. Logo, o pânico das oligarquias pelas reformas juntou-se com o medo dos candidatos à Presidência de perderem suas chances. A reação mais direta partiu de Magalhães Pinto que disse aos jornalistas e políticos não acreditar nas as eleições de 1965 e previa uma guerra civil de três meses. No mesmo dia o governador de São Paulo fez demonstração de força, afirmando que a milícia paulista tinha 30 mil homens, o dobro das tropas do Exército no estado de São Paulo. No dia 13 de março de 1964 o presidente João Goulart participou de um comício. Leonel Brizola, que era governador do Rio Grande do Sul disse a população ‘’ Neste pais será desencadeada a violência, devemos, pois, organizar-nos para defender nossos direitos. Não aceitaremos nenhum golpe, venha de onde vier. O problema é de mais liberdade para o povo. ’’ Assim, se não bastassem as medidas concretas anunciadas pelas reformas e ao sugerir pressão popular sobre o Congresso, Brizola deu pretexto que os golpistas precisavam. A partir daí, eles passaram a argumentar que se tramava uma revolução comunista. Depois do dia 13, era de se esperar que o governo se preparasse contra o golpe. No entanto o presidente manteve comprometido com a velha política oligárquica. O golpe
O golpe teve inicio